Perdida no espaço,
Alheia a tudo e ao tempo,
Sigo caminhando sem norte
E sem destino.
É árdua a caminhada.
Nada me rodeia...
A paisagem é igual
Em qualquer direção:
Terra erodida,
Parcos cactos ressequidos
Intercalados por caveiras de animais
Mortos por fome e sede...
Sigo rumo ao horizonte.
Não há outra alternativa...
O azul do céu sem nuvens
E o calor escaldante
Turvam-me a vista.
Onde haverei de ter perdido minha bússola?
Lílian Martins
30.10.08
18h10m
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
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