Sozinha...
Foi tudo o que eu nunca quis viver
Privada da quenturinha boa do dormir de colherinha
E do delicioso café da manhã levado à cama,
Depois das ternas noites de amor;
Dos telefonemas diários e da meiga voz falando de saudades;
Das tardes preguiçosas de feriados, vendo vídeos no quarto;
Dos filhos nunca fecundados,
Planejados em teoria, em nome, em fenótipo;
Das flores regaladas, colhidas no caminho;
Do jantar à luz de velas desenhadas;
Dos beijos, do aconchego dos abraços,
Dos carinhos...
Lílian Martins
02.06.09
11h47m
terça-feira, 2 de junho de 2009
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