Vivamos de silêncios.
Muitas coisas não deviam ser ditas.
Há mistérios que merecem permanecer mistérios.
Para a ação e o pensamento há incomensuráveis distâncias:
Entre o falar e o calar-se,
Entre o apaixonar-se e o permitir-se,
Entre o mostrar-se e o esconder-se
Entre o ficar junto e o deixar partir...
Há muitas escolhas
E escolhas são sempre difíceis:
Arriscar-se ou anular-se,
Viver ou eximir-se,
Amar-se ou esquecer-se.
Ferir outrem ou ferir-se.
Nunca as respostas serão claras.
Há sempre o condicional, peçonhento e letal:
“E se...”
E se...
...houvera sido diferente...
Lílian Martins
20.11.08
13h32m
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário